Desde a adolescência, homens e mulheres que vivem nos centros urbanos são condicionados a ter sob seu controle e poder, pelo menos uma vez na vida, um veículo impulsionado por um motor a explosão. Trata-se do grande sonho de consumo de muita gente, que às vezes leva anos para adquirir o tão desejado “possante”. Entretanto, existem pessoas que não querem saber em ter um carro sob seus cuidados. Dirigi-los, então, nem pensar. Esses cidadãos têm, na verdade, um medo que pode ser dominado, mediante a orientação profissional correta. Dirigir é um ato que causa pânico principalmente em mulheres com idades que variam de 30 a 45 anos. Porém, não se descarta o fato de que homens e mulheres de outras faixas etárias tenham também o medo de dirigir. Segundo os especialistas, as pessoas que temem assumir o volante de um veículo apresentam, quando colocadas nesta situação, forte aceleração dos batimentos cardíacos, transpiração excessiva e tremores nos braços e pernas. Na mente de quem vive esse pavor, o que prevalece na hora de dirigir é a possibilidade de bater o carro, causar acidentes ou ferir alguém no percurso. Na atual conjuntura, dirigir veículos não é um luxo, mas uma necessidade social. Quem não domina essa pratica, tem restritas à autonomia para ir ao trabalho, o ato de fazer compras e a realização de diversas atividades rotineiras. Além disso, há ainda grande comprometimento na participação em atividades sociais, uma vez que aquele que não dirige depende de quem esteja disposto a fazer isso por ele. O tratamento do medo de dirigir, também chamado de “ansiedade ou fobia ao dirigir”, é realizado por especialistas que realizam uma avaliação psicológica, baseada em entrevista para levantar o histórico do paciente e a identificação dos principais medos. Neste quesito, avaliam-se ainda os níveis da ansiedade que surgem em situações relacionadas ao dirigir. Há também a intervenção psicológica, por intermédio de técnicas que visam reformular conceitos relacionados ao ato de dirigir, entre outros aspectos. Ainda é indicada, para quem sofre com o problema, a análise das habilidades específicas, que deve ser feita por um pedagogo. Ele é quem fará uma avaliação para identificar o déficit de habilidades e competências necessárias ao trânsito e apresentará relatório com plano de aulas teóricas e de direção, para que sejam reaprendidas, ao dirigir seu veículo, as habilidades necessárias à manutenção de um estado de tranqüilidade e segurança – fundamentais para este ato. Vale lembrar que, antes de buscar qualquer forma alternativa de tratamento, é fundamental procurar antes um especialista em Psicologia. Ouvir curiosos ou pessoas sem especialização no assunto pode agravar ainda mais o problema.
http://www.vnews.com.br/hotsite.php?id=408
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