sábado, fevereiro 06, 2010

Mulheres X medo de dirigir : Saiba quais são os maiores temores que a


“Sai da frente, dona Maria! Só podia ser mulher, mesmo”, “vai pilotar fogão” e “mulher no volante, perigo constante” são frases comuns que as mulheres são obrigadas a ouvir todos os dias enquanto estão dirigindo. Estes jargões são provenientes de uma questão cultural que vem de nossos pais que sempre presentearam os meninos com carrinhos, motos e caminhões, tornando o mundo dos motores um reduto masculino que mulheres não eram bem-vindas. Para elas sobravam casinhas, bonecas e quando se atreviam em pegar um carrinho, não eram bem vistas, pois “meninas brincam de boneca!”.

A jornalista Milena Rodrigues já passou por situação parecida, mas o “preconceito” partiu de seu pai que estava sentado no banco do carona. “Não tenho controle da embreagem, sendo assim evito passar ou mesmo parar em morros. Certa vez meu pai implicou comigo por não dirigir direito e depois disso não coloquei mais as mãos no carro, que é dele”, desabafa. Ela acredita que um câmbio automático pode ajudar na direção, pois, segundo a jornalista, é para isso que serve a tecnologia, para dar mais conforto, estabilidade e segurança ao motorista. “Eu me sentiria bem melhor, com um carro que não exija toda a minha atenção e preocupação com desempenho no trânsito”.

De acordo com pesquisa realizada pela Autotrans, 58% das mulheres entrevistadas têm medo de sair de primeira marcha em qualquer tipo de ladeira no trânsito. Já em segundo ficaram as que temem dirigir em um tráfego intenso. “O que as mulheres estão, ao poucos, descobrindo é que o temor da ladeira é eliminado com um carro equipado com transmissão automática, uma vez que ele não volta para trás. Com relação ao trânsito intenso, o uso do câmbio automático por si só já justifica o comodismo e a tranqüilidade, reduzindo a ansiedade e o medo do motorista”, é o que afirma o consultor técnico da Autotrans, Virgílio Amaral.
Ana Paula Sumita, publicitária, que dirige há apenas três anos, acredita que, no começo, um carro hidramático ajuda as mulheres no aprendizado frente ao volante. “Um automático, creio eu, pode amenizar esses medos e proporcionar um conforto maior, mas não sana completamente as inseguranças”. A psicóloga Cecília Bellina, explica que um veículo com transmissão automática facilita a condução do veículo em alguns aspectos, porém, não adianta domina-lo se continuam a preocupação com os outros carros, pedestres, trânsito, etc. “As mulheres são mais ansiosas e demonstram ser mais protetoras, por isso é necessário que seja feita uma análise do todo: a parte técnica somada com a emocional para sanar a dificuldade. O perfeccionismo das mulheres faz com que tenham maior dificuldade em lidar com os “pequenos” erros, sendo esse um dos maiores medos, além de temerem ser reprovadas por outros motoristas ao dirigir”, esclarece.Insegurança é o que a dona-de-casa Regina Celi Souza Fonseca sente quando está fazendo uma baliza. Ela diz que trânsito intenso e ter de dirigir ao lado de alguém que fique falando muito, podem deixa-la um pouco perdida. “Para mim, guiar um carro é muita responsabilidade., pois é algo que tenho que fazer pensando em mim e nos outros que estão do lado de fora e dentro do automóvel”, completa.Já a jornalista Juliana Bontorim tem um espírito mais aventureiro. Ela relata que dirigir é a “união de paixão, emoção e responsabilidade”. “Amo o ronco do motor, a calibragem dos pneus, a troca de marcha, reduzindo e alterando de acordo com a velocidade, entre tantos outros motivos. Eu poderia fazer testes para carros, pois isto seria uma grande paixão aliada ao profissional, obtendo reconhecimento”. Juliana também ressalta que, para mulheres que tenham medo de dirigir, um carro automático poder ser um grande aliado adaptando a praticidade com um maior desempenho na direção.Para solucionar estes problemas, a psicóloga recomenda que se investigue e encontre o grau dessa dificuldade. “Alguns comportamentos facilitam esse diagnóstico como por exemplo, deixar de ir a algum lugar por não dirigir, ou até dizer ‘eu me viro, adoro andar a pé ou de condução’ ou ‘não gosto de dirigir’. Após esse diagnóstico, o ideal é enfrentá-lo de forma gradativa, dentro do seu limite, porém a forma mais adequada de se resolver esse problema é procurar uma ajuda profissional”, conclui Cecília.
Fonte: Redação Autotrans/Uol

Um comentário:

  1. TENHO MUITA VONTADE DE DIRIGIR MAIS NAO CONSIGO PASSAR NO EXAME PRECISO SABER O QUE ACOTECE COMIGO NA HORA .

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